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A arte do envelhecimento: Como as madeiras influenciam o sabor da cachaça

Quando falamos de cachaça, o processo de envelhecimento é um dos principais fatores que influenciam diretamente o sabor, aroma e corpo da bebida. Assim como vinhos e whiskies, a cachaça também carrega em seu envelhecimento uma herança da madeira onde descansa. Para aqueles que apreciam cachaças nobres e artesanais, como as da linha Meia Lua, entender como diferentes tipos de madeira impactam a bebida pode transformar completamente a experiência de degustação.

No Brasil, uma das riquezas da produção de cachaça está justamente na variedade de madeiras utilizadas no envelhecimento. Ao contrário de outros destilados que dependem apenas de carvalho, a cachaça pode ser envelhecida em diferentes tipos de madeira, cada uma trazendo uma característica especial para a bebida. Vamos explorar o papel de algumas dessas madeiras e como elas contribuem para o perfil sensorial de uma cachaça.

Carvalho: Tradição e Sofisticação

O carvalho é uma das madeiras mais tradicionais no envelhecimento de bebidas alcoólicas em todo o mundo, e com a cachaça não é diferente. A Meia Lua Carvalho, por exemplo, é envelhecida por no mínimo 18 meses em barris de carvalho americano e francês. O carvalho americano é conhecido por trazer notas de baunilha, coco queimado e até um leve toque defumado, enquanto o carvalho francês adiciona uma complexidade mais delicada, com nuances de especiarias e frutas secas.

O resultado é uma cachaça com aromas equilibrados e um sabor profundo, ideal para quem busca uma experiência mais sofisticada. O carvalho também é responsável por suavizar a bebida, tornando-a mais agradável ao paladar, e por adicionar uma coloração dourada característica.

Jequitibá: O Sabor Original da Cana

A cachaça Meia Lua Jequitibá é envelhecida em tonéis dessa árvore tipicamente brasileira, que traz uma proposta diferente: o jequitibá não interfere de forma tão intensa no sabor da cachaça, permitindo que o sabor original da cana seja mantido. É uma madeira mais neutra, que confere suavidade à bebida sem alterar suas características principais.

Essa cachaça é ideal para aqueles que desejam experimentar a verdadeira essência da cachaça artesanal, com um toque suave de notas vegetais e frutadas que não competem com o sabor da cana.

Amburana: A Brasilidade em Cada Gole

A madeira de amburana é uma das favoritas dos brasileiros para o envelhecimento da cachaça. Ela traz um sabor marcante, com notas adocicadas de canela, mel e até um toque de baunilha. As cachaças envelhecidas em amburana, como a Meia Lua Amburana, são perfeitas para quem busca uma cachaça com uma personalidade forte e sabores mais doces e envolventes.

O uso da amburana na produção de cachaças reflete a brasilidade e a riqueza das madeiras nativas, sendo uma escolha ideal para harmonizações com sobremesas ou para ser apreciada pura, em uma experiência sensorial única.

Bálsamo: Toques Herbais e Frescor

Por fim, temos o bálsamo, uma madeira que proporciona um frescor herbal à cachaça. O bálsamo é conhecido por agregar notas mentoladas e uma leve picância, tornando a bebida refrescante e equilibrada. A Meia Lua Bálsamo é uma ótima escolha para quem aprecia uma cachaça com um perfil mais fresco e herbáceo.

Essa madeira também é bastante popular por realçar o sabor da cana sem ofuscar seus elementos naturais, criando uma combinação perfeita entre a rusticidade da cachaça e a sutileza das nuances herbais.

Como a Madeira Transforma a Cachaça

O envelhecimento em diferentes tipos de madeira não apenas modifica o sabor da cachaça, mas também altera sua textura e retrogosto. Cada madeira traz sua própria identidade, e para os apreciadores de cachaças artesanais, a escolha da madeira é parte da aventura de descobrir novos sabores.

A linha de cachaças Meia Lua foi cuidadosamente pensada para oferecer uma experiência única com cada garrafa, permitindo que o consumidor explore diferentes perfis sensoriais em cachaças envelhecidas com o máximo de qualidade e respeito à tradição.

Quer saber qual madeira combina mais com o seu paladar? Convidamos você a experimentar as cachaças Meia Lua e descobrir como o envelhecimento transforma cada gole em uma verdadeira obra de arte. Afinal, cada madeira conta uma história, e nós estamos prontos para brindar com você o próximo capítulo.

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Deli Alves Rocha, tradição na década de 50 com inovação nos anos 2000

A história da cachaça Meia Lua começa em 1950, quando Deli Alves Rocha deu os primeiros passos na produção de cachaça e rapadura. Com o tempo, a distribuição desses produtos foi ampliada por sua filha e seu genro, João Fernandes, o que resultou em um aumento significativo da demanda e na criação da marca Lua Cheia.

Em 1988, Ailton Fernandes, reconhecendo o crescente potencial do negócio, formalizou a expansão ao fundar a Meia Lua Destilaria. Foi nessa fase que nasceram as icônicas marcas Meia Lua e Lua Azul. A destilaria passou por uma nova transformação em 2019, quando foi adquirida por Jovino Ferrari. Com uma visão inovadora, Ferrari implementou um ambicioso plano de expansão que incluiu a criação da marca Unna, trazendo uma linha premium e o uso de barricas virgens de carvalho, inovando nas cores, aromas e sabores da cachaça local.

Leia a matéria inteira nesse link:
https://mapadacachaca.com.br/artigos/mestres-da-cachaca-de-salinas-guardioes-de-uma-tradicao/

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Ranking Cúpula da Cachaça – Unna Porto

A Unna Porto foi eleita a 5ª melhor cachaça no ranking da Cúpula da Cachaça em 2024, um evento que destaca as melhores marcas do Brasil. Este reconhecimento reforça a qualidade e a tradição da cachaça, que é um dos produtos mais emblemáticos do país.

O Ranking, que acontece a cada dois anos, visa reconhecer as melhores cachaças do Brasil em diversas categorias e é realizado por um grupo de especialistas no setor, promovendo a valorização desse destilado brasileiro.

acesse o site do Ranking Cúpula da Cachaça aqui: Cúpula da Cachaça

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Revista The President

Baiano, Jovino Ferrari Jr. fez sua estreia no mundo em 1970, na cidade de Amargosa, hoje com 37 mil habitantes. Aos 3 anos, mudou-se com a família para Tietê, a 140 km de São Paulo, e ali começou a carreira como empreendedor. Desde pequeno, ele trabalhou não por necessidade, mas por opção, em busca de conquistar sua própria reserva financeira. Começou vendendo sacolé e depois colaborou com um pipoqueiro da cidade, e até como entregador de jornais. Aos 14 anos, Jovino entrou como menor aprendiz no Banco do Brasil. Prestou um concurso interno e foi aprovado. Efetivado três anos mais tarde, iniciou-se no cargo de escriturário. Anos depois, atuando na área financeira, optou por se especializar em economia.

Cursou faculdade, pós-graduação e MBA na área. Jovino teve o interesse pelo mundo da cachaça despertado por meio da convivência com Fernanda Schaper Ferrari, com quem se casou. A família dela produz cana-de-açúcar para destilarias de álcool e, em menor escala, cachaça. Com sua visão empreendedora, Jovino começou a pesquisar sobre o mundo da bebida, fazer cursos e se especializar. Essas incursões aumentaram o desejo de produzir uma bebida de excelência, inspirada em seu gosto pessoal por uísque. Mesmo focado em caninhas mais elaboradas, premium, ele não deixou de produzir cachaças de linha em maior escala para atender a demanda do mercado. Ao longo dessa trajetória, houve a oportunidade de parceria com o cantor e compositor Sérgio Reis para a produção das cachaças Pinga Ni Mim Pantaneira. Em conjunto com a Meia Lua e a Unna, ela integra a gama de rótulos produzidos pelo Meia Lua Destilaria. Hoje, Jovino é reconhecido como um grande e respeitado produtor de cachaça. Recentemente, ele lançou uma cachaça exclusiva, a Unna Porto, uma extrapremium finalizada em barricas desse famoso vinho português.

Confira nesta entrevista a sua trajetória profissional e toda a sua paixão pela bebida símbolo do Brasil.
Acesse a revista em PDF para ler a matéria inteira: https://meialuadestilaria.com.br/wp-content/uploads/2024/04/The-President-66.pdf

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Harmonizando Cachaça: Dicas para elevar sua experiência gastronômica com cachaça artesanal

Muitas vezes associada a um drink casual ou às tradicionais caipirinhas, a cachaça vem ganhando cada vez mais espaço na gastronomia sofisticada. Quando bem escolhida, ela pode se tornar a companhia ideal para um jantar especial, trazendo aromas e sabores que complementam diversos tipos de pratos.

Hoje, vamos explorar o universo das harmonizações com cachaça e dar algumas dicas de como a Meia Lua Carvalho, uma cachaça artesanal e envelhecida em barris de carvalho, pode ser uma excelente opção para realçar o sabor dos alimentos e elevar sua experiência gastronômica.

Cachaça e Comida: Uma Combinação Surpreendente

Ao contrário do que muitos imaginam, a cachaça pode harmonizar perfeitamente com uma variedade de pratos. Sua versatilidade se deve, principalmente, à diversidade de madeiras utilizadas no seu envelhecimento, o que confere diferentes nuances de sabores e aromas à bebida. Com a Meia Lua Carvalho, por exemplo, os toques de baunilha, coco queimado e defumado criam uma combinação harmoniosa com pratos de sabor mais intenso.

Carnes Vermelhas e Cachaça: Uma Parceria de Sucesso

Se você é fã de carnes vermelhas, vai adorar saber que a cachaça envelhecida em carvalho é uma excelente escolha para acompanhar cortes como picanha, mignon ou costela. O sabor levemente defumado da Meia Lua Carvalho complementa os sabores grelhados e suculentos da carne, criando uma experiência completa e sofisticada.

Além disso, os toques amadeirados e adocicados da cachaça equilibram a gordura da carne, tornando cada mordida ainda mais saborosa.

Queijos e Cachaça: A Dupla Inesperada

Quando se pensa em harmonização com queijos, vinhos costumam ser a primeira escolha, mas a cachaça não fica para trás. Queijos de média intensidade, como gouda e parmesão, combinam perfeitamente com os aromas sutis de baunilha e coco queimado presentes na Meia Lua Carvalho.

A cachaça limpa o paladar e realça o sabor do queijo, tornando essa combinação uma surpresa agradável para os amantes de bons queijos e bebidas nobres.

Sobremesas e Cachaça: O Toque Final

Se você busca uma maneira inovadora de servir sobremesas, a cachaça pode ser sua aliada. A Meia Lua Carvalho harmoniza muito bem com doces à base de chocolate ou frutas secas, já que seus toques amadeirados e de coco queimado se misturam perfeitamente com o sabor doce e encorpado das sobremesas.

Uma torta de chocolate ou um pudim de leite com uma dose de cachaça ao lado podem transformar uma refeição simples em um momento inesquecível.

Harmonize e Descubra

A cachaça Meia Lua Carvalho é uma bebida cheia de nuances e complexidade, o que a torna ideal para diversas harmonizações. Se você ainda não experimentou, esta é a hora de abrir espaço na sua mesa para uma cachaça artesanal de qualidade. Aposte nessa combinação e eleve sua experiência gastronômica a um novo nível.